Há tempos, pessoas em diversas sociedades procuram eliminar o excesso de pelos e penugens, para fins estéticos e para higiene pessoal. A história nos revela que em 1500 a.C. os homens já removiam os pelos com um depilador feito de sangue de diversos animais, gordura de hipopótamo, carcaça de tartaruga e trissulfeto de antimónio. Os romanos também se referem a composições depiladoras, algumas das quais continham soda cáustica como destacado ingrediente. Cleópatra tirava seus tão indesejáveis pelos com faixas de tecidos finos banhados em cera quente. Embora os depilatórios químicos sejam considerados uma invenção contemporânea, o processo para remoção dos pelos através de decomposição química surgiu na Antiguidade. Na realidade, durante séculos seu desenvolvimento ficou adormecido e diversas outras alternativas foram introduzidas.